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A CULPA É DA MULHER ?

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Para quem mata mulheres a punição deveria ser mais severa”, avaliou Cavalcanti.

Violência contra mulheres gera debate
A violência contra a mulher vem aumentando no Estado. De 2007 a 2009, o número de casos passou de 277 para 290, crescimento de 5%. Os dados, repassados ontem pela deputada Terezinha Nunes (PSDB), são da Secretaria de Defesa Social (SDS) e do site Pebodycount.
“Somente nos primeiros dias do ano, seis mulheres foram mortas”, destacou, citando o assassinato, na semana passada, de uma turista alemã, entre outros casos. O vice-líder da bancada de Oposição, deputado Alberto Feitosa (PR), rebateu, informando que “o governador Eduardo Campos (PSB) foi um dos primeiros a instalar uma Secretaria para tratar da defesa da mulher”.
Para Terezinha, enquanto o governador comemora a redução de 12% no registro geral de homicídios no Estado, por meio de propaganda, omite casos relacionados às mulheres. “É preciso discutir o assunto de forma transparente”, defendeu, lembrando que, em 2007, Campos lançou o plano de segurança para erradicar a violência contra a mulher, “mas esse não saiu do papel”. “Disseram que seriam construídas dez novas delegacias especializadas; 13 defensorias públicas, além de outras ações ”, cobrou.
O Governo, de acordo Feitosa, “não esconde estatísticas sobre a criminalidade, ao contrário do que ocorria na gestão passada”. “Eduardo tem a aprovação de 80% da população. Nenhuma entidade contestou os dados do Governo e Terezinha desconhece o Pacto pela Vida. Não se pode discutir um tema importante com tão poucas informações”, rebateu, enumerando ações implementadas como o Projeto Mãe Coruja, que congrega várias iniciativas de apoio às gestantes usuárias do sistema público de saúde.
Em apartes, Maviael Cavalcanti (DEM), Bringel (PSDB), Jacilda Urquisa (PMDB), Izaías Régis (PTB), Isabel Cristina (PT) e Luciano Moura (PCdoB) também se pronunciaram. “Para quem mata mulheres a punição deveria ser mais severa”, avaliou Cavalcanti. Bringel disse que aguarda a instalação de uma Delegacia da Mulher em Ouricuri, solicitada por ele no início da legislatura, e Jacilda frisou que, por falta de apoio do poder público, as mulheres temem denunciar os agressores.
“A maioria dos crimes é passional e não tem como a Polícia agir preventivamente”, observou Régis. Isabel destacou a importância do tema, entretanto disse que ele perde a essência quando é politizado. “Nos oito anos do Governo anterior, não se falava em política de segurança pública”, criticou Moura.
http://www.fisepe.pe.gov.br/cepe/materias2010/fev/legi04250210.htm

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